Diana Goulart
FAQs - Dúvidas mais Frequentes
Terapia Cognitiva Sexual, o que é isso?
A terapia cognitiva sexual é uma abordagem terapêutica que combina princípios da terapia cognitiva com questões específicas relacionadas à sexualidade. Ela se concentra em identificar e lidar melhor com pensamentos, crenças e atitudes negativas ou distorcidas relacionadas à sexualidade, que podem estar afetando o bem-estar sexual e emocional de uma pessoa. A terapia também aborda comportamentos e respostas emocionais associados a esses pensamentos, visando melhorar a saúde sexual e a satisfação.
Imagina um espaço onde você pode falar abertamente sobre sexo, sem tabus e com a ajuda de um profissional pra te guiar. A terapia cognitiva sexual é isso! Ela mexe com a cabeça – no bom sentido! – ajudando a gente a entender e ressignificar pensamentos e crenças que podem estar atrapalhando nosso prazer e satisfação sexual, e também outras áreas da sua vida. É tipo um detox mental para uma vida sexual mais feliz
Para quem é indicada essa terapia?
Essa abordagem é indicada para indivíduos ou casais que enfrentam desafios relacionados à sua vida sexual, incluindo, mas não se limitando a, disfunções sexuais (como disfunção erétil, ejaculação precoce, vaginismo, entre outras), baixa libido, questões de identidade ou orientação sexual, dificuldades em estabelecer intimidade e problemas relacionados ao desejo e à satisfação sexual. Também pode ser útil para pessoas que estão lidando com traumas ou experiências negativas relacionadas à sexualidade.
Como é uma sessão?
Uma sessão típica de terapia cognitiva sexual envolve conversas entre o terapeuta e o cliente (ou clientes, no caso de terapia de casal) sobre suas experiências, sentimentos, pensamentos e comportamentos relacionados à sexualidade. O terapeuta pode utilizar técnicas como o Registro de Pensamentos ou a Linha do Tempo para ajudar a identificar e trabalhar com pensamentos disfuncionais, além de propor exercícios ou atividades específicas para serem realizadas nas sessões ou fora delas. O objetivo é promover uma compreensão mais saudável e prazerosa da sexualidade e melhorar a comunicação e a intimidade entre casais, quando é o caso.
Vou ter que falar sobre sexo?
Bem, eu não diria que “vai ter que falar de sexo”. Com certeza você poderá falar sobre sexo. Se você procura terapia justamente para te ajudar com estas questões, então aproveite este espaço de confiança, onde você não será julgado nem censurado. Nas sessões, a gente conversa sobre vários aspectos da sexualidade - como você se sente em relação ao sexo, o que passa na sua cabeça e como isso afeta seu comportamento na intimidade. A terapia vai te ajudar a olhar de outro jeito esses pensamentos e sentimentos que estão te causando desconforto, usando técnicas reconhecidamente eficazes, baseadas em evidências.
E os outros aspectos da vida, como eles entram nessa conversa?
Aqui está uma parte interessante: nossa vida sexual não existe em um vácuo. Ela é influenciada por tudo ao nosso redor – nosso trabalho, relacionamentos, saúde física e emocional, e até como nos sentimos em relação a nós mesmos. Por exemplo:
- Estresse no trabalho: Se você está levando trabalho para casa, mental ou fisicamente, isso pode deixar seu desejo sexual lá embaixo. É difícil se sentir sexy quando sua mente está em uma planilha de Excel.
- Relacionamento com os filhos: Ser pai ou mãe é um papel complexo, que exige muito de nós. Às vezes, pode ser difícil mudar do modo "responsável por um ser humano pequeno" para "parceiro sexual apaixonado". A terapia pode ajudar a encontrar esse equilíbrio.
- Autoestima e imagem corporal: Como você se vê afeta como você se sente na cama. Se você está sempre criticando seu corpo ou duvidando de si mesmo, isso vai impactar seu desejo e sua capacidade de se soltar sexualmente.
Quanto tempo vou precisar de terapia?
A duração do tratamento varia de acordo com as necessidades e objetivos específicos de cada pessoa ou casal. Alguns indivíduos podem notar melhorias significativas em poucas sessões, enquanto outros podem precisar de um tratamento mais prolongado. Em média, a terapia pode durar de alguns meses a um ano, mas é importante destacar que o progresso é monitorado continuamente, e o plano de tratamento pode ser ajustado conforme necessário.